Via: Marcelo Di Giuseppe
Após o aparecimento das redes sociais pudemos assistir ao crescimento do Conservadorismo no Brasil e no mundo.
Mas afinal, o que é ser conservador? Ser conservador é confiar no indivíduo e desconfiar dos governantes. É ter fé religiosa e duvidar de mártires. É confiar na tradição e não aceitar revoluções. Ser conservador é ser patriota e ter instinto de proteção e preservação da vida e da família e, por confiar mais nos Homens do que nos Governos, o conservador, por si só, defende um Estado mínimo.
Por tudo isso, classificar o conservadorismo como uma doutrina, uma ideologia é inapropriado.
A população brasileira é de maioria conservadora e há muitos anos buscava por um Presidente da República que se encaixasse nesses predicados. Bolsonaro foi eleito com essa agenda conservadora e após quase 2 anos de mandato, conseguiu apenas fazer discursos conservadores, pois as mudanças necessárias e que os eleitores desejavam e ainda desejam não prosperaram.
Isso acontece porque nos últimos 50 anos, a ocupação de espaços no poder público por pessoas com ideologias estatista, transformaram a cadeira da presidência da república em algo figurativo.
Na semana passada, o Ministro do STF Alexandre de Moraes, deixou ainda mais claro como pensam os verdadeiros “donos do poder”, disse o Ministro: “O STF deve afastar todas as tiranias, até a tirania da maioria”. O que Moraes quis dizer é que se um presidente, eleito através do voto direto, quiser fazer a vontade da maioria da população e o STF não concordar, ele deve intervir.
Se engana quem acredita que defender o conservadorismo significa defender a pessoa de Jair Bolsonaro ou um golpe militar, e por isso mesmo, vemos cada vez aumentar o tom de movimentos conservadores contra a aproximação de Bolsonaro ao estamento burocrático e contra o positivismo dos militares.
A população não aceita mais a forma que é tratada pelos políticos e pelos “donos do poder” e está cada vez mais revoltada com a atual situação do país e os reflexos da pandemia na economia serão profundos após o fim do benefício de 600 reais e a história mostra que a população sem pão perde a razão.
Este texto não reflete necessariamente a opinião do Portal Carapicuíba.
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