Uma mulher se apresentou voluntariamente à delegacia nesta quarta (22) e prestou depoimento,no qual ela disse que sua família não passou mal ao consumir o mesmo alimento entregue a moradores de ruas em Itapevi. A mulher é suspeita preparar as marmitas que matou duas pessoas e um cachorro, deixando também dois adolescentes internados na terça-feira (21) em Itapevi. Ela foi liberada após prestar o depoimento.

A investigação apreendeu a comida, que passará por análise para saber se estava envenenada ou estragada. Será realizado também exames nos corpos das vítimas para saber o verdadeiro motivo de suas mortes. Os sobreviventes também serão examinados para saber se foram intoxicados.

O delegado de Itapevi responsável pelo caso, Aloysio Ribeiro, disse que nenhuma hipótese é descartada.

Tem comida de uma semana que está lá com eles. Pode ser essa comida estragada, que pode ter causado esse óbito, assim como pode ser uma contaminação proposital, um envenenamento. Só os laudos vão ajudar a dar uma resposta“, disse

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Os moradores de ruas identificados como José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, morreram na noite desta ultima terça (21) após comeram marmitas distribuídas gratuitamente por voluntários em razão da pandemia de Covid-19. O cachorro que estava com eles no posto de combustíveis abandonado em Itapevi também comeu o alimento e morreu em seguida.

Posto desativado em Itapevi, na Grande São Paulo, onde as vítimas costumavam passar a noite | Foto: CNN (23.jul.2020)

Um comerciante que passava por perto também recebeu as marmitas, mas não comeu na hora. Ele levou pra casa e entregou para mulher, uma moça de 17 anos, e para o filho de 11 anos. Os dois adolescentes comeram o alimento, passaram mal e foram internados em estado grave num hospital.

A informação foi divulgada pela Rede Globo e confirmada pelo UOL.
*Foto capa meramente ilustrativa


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