O Ministério Público de São Paulo (MP) investiga o contrato entre o Hospital Geral de Carapicuíba e uma Organização Social (OS). Diretores da unidade foram acusados de irregularidades.
Segundo a Promotoria, eles usaram notas fiscais frias para desviar dinheiro público. E mesmo depois de se tornarem réus, continuaram recebendo salário.
A Secretaria Estadual da Saúde suspendeu o contrato com a OS, mas agora os médicos que trabalham no Hospital Geral de Carapicuíba estão com salários atrasados e não recebem pagamento desde outubro.
No período em que a primeira OS estava no comando do hospital, pelo menos dois funcionários que viraram réus por desvio do dinheiro público, foram mantidos em altos cargos que ocupavam no hospital, e recebendo salário.
Um deles é o Fernando Rodrigues Carvalho que aparece em imagens se divertindo em uma festa (veja no vídeo abaixo).
Ele trabalhou como gerente do Hospital Geral de Carapicuíba, sendo contratado pela OS Associação Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu.
Mas segundo uma denúncia do Ministério Público de São Paulo, ele é acusado de emitir notas fiscais frias para desviar o dinheiro que o hospital recebia do governo estadual. Fernando virou réu e está preso, aguardando julgamento e mesmo assim, continuou recebendo os pagamentos mensais.
Ainda segundo a investigação, a Organização Social que administra o hospital fez dois contratos, com duas empresas que, de acordo com a denúncia do Ministério Público, têm como sócia uma mulher chamada Lucirene do Rocio Guandeline.
A Justiça diz que ela é dona de uma casa de prostituição. E, além disso, tinha contas bancárias, abertas no nome dela, para movimentar o dinheiro desviado no esquema.
Segundo o Ministério Público, o primeiro contrato entre Lucirene e a Organização Social, mediado por Fernando Rodrigues, é de março de 2019.
O contrato previa o gerenciamento dos enxovais e materiais cirúrgicos do hospital, além de auditorias com valor mensal de R$ 34 mil – mais de R$ 600 mil no total. O segundo, de setembro do ano passado, é para prestação de serviços de treinamento de gestores – R$ 880 por aluno.
Para o promotor do caso, Fernando simulava notas fiscais para justificar gastos indevidos.
Maria Paula Loureiro de Oliveira também virou ré no processo. Mesmo assim, ela continua trabalhando normalmente, como diretora do Hospital Geral de Carapicuíba.
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Via G1
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