A NASA anunciou hoje de manhã (10), pelo twitter, que ‘A história está sendo feita’. Uma rede global de telescópios operam juntos para fotografia pela primeira vez um buraco negro.

A captura da imagem foi possível graças ao trabalho conjunto de pesquisadores de diversos países. Por meio do projeto Event Horizon Telescope (EHT), uma rede interconectada de oito telescópios ao redor do mundo foi instaurada. Os instrumentos envolvidos foram o Alma e o Apex, ambos no deserto do Atacama (Chile); o Iram, em Serra Nevada (Espanha); o James Clerk Maxwell (JCMT) e o Submillimeter Array (SMA), no Havaí (EUA); o Submillimeter Telescope (SMT), no Arizona (EUA); o Large Millimeter Telescope (LMT), no México; e o South Pole Telescope (SPT), na Antártida.

Anel brilhante está no centro da galáxia Messier 87, ESO / Twitter/Reprodução

Um buraco negro é um lugar onde uma grande quantidade de massa é espremida num espaço minúsculo, e onde a gravidade é tão forte o suficiente para impedir que até mesmo a luz consiga escapar.

A NASA informou que imagem não está na melhor resolução por conta da distância.

O anel brilhante está no centro da galáxia Messier 87 (M87), a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra, e é formado a partir da luz que se dobra na gravidade em torno do buraco, que é 6,5 milhões de vezes mais massivo  do que o Sol.