De acordo com o Índice de Desafios da Gestão Municipal, elaborado pela consultoria Macroplan em parceria com a revista Exame, Carapicuíba aparece no ranking das 100 melhores cidades brasileiras para se viver.

Carapicuíba está na 53ª melhor posição entre os 100 maiores municípios do Brasil no ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM).

A cidade ficou à frente de capitais como Fortaleza, Recife, João Pessoa, Cuiabá, entre outros municípios que possuem maior arrecadação que a nossa cidade.

A pesquisa informa que o município perdeu 9 posições na década e perdeu 3 posições na comparação com o último ano, Entre as quatro áreas analisadas, Carapicuíba teve sua melhor posição em Segurança ficando na 8ª posição.

A posição nas outras áreas foi: 40ª em Educação, 55ª em Saneamento e Sustentabilidade e 89ª em Saúde. Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em 3 áreas, e perdeu posição em 1 área: Educação (+17 posições); Saúde (-56 posições); Segurança (+15 posições); e Saneamento e Sustentabilidade (+2 posições).

Educação em Carapicuíba

Carapicuíba alcançou 6,3 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I na rede pública em 2019, nota maior que a média dos 100 maiores municípios do país analisados. Está na 30ª melhor posição entre eles nesse último ano. Em 2009, ocupava a 35ª melhor posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios.

O indicador cresceu 1,2 pontos entre 2009 e 2019. Essa foi a 54ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 1,1 p.p. da taxa de aprovação e do crescimento de 1,2 pontos na nota média dos alunos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental I da rede pública no município caiu de 28.507 para 26.140 entre 2009 e 2019.

Saúde em Carapicuíba

A taxa de mortalidade infantil em Carapicuíba foi igual a 13,1 por mil nascidos vivos em 2019, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. Essa foi a 68ª menor taxa de mortalidade infantil nesse último ano. Entre 2009 e 2019, a taxa de mortalidade cresceu 24,8% no município. Essa variação foi a 97ª melhor entre os 100 municípios.

Foram registrados 69 óbitos infantis em 2009, em 2019 o número foi para 86 tendo variação no período de 24,6%, a 95ª melhor entre os 100 municípios. O maior número de mortes infantis no município ocorreu na fase neonatal precoce. Foram registradas 44 mortes nessa fase, o que representa 51,2% das mortes infantis nesse ano.

Estima-se que 65,9% das mortes nessa fase tenham ocorrido por causas evitáveis.

Segurança em Carapicuíba

A taxa de homicídios em Carapicuíba variou de 23,2 para 8,5 por 100 mil habitantes entre 2009 e 2019. Nesse último ano, a cidade apresentou uma taxa menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil, ocupando a 16ª melhor posição no ranking.

O número de homicídios em Carapicuíba passou de 91, em 2009, para 34, em 2019, uma variação de -62,6% no período. As maiores vítimas de homicídios no município são homens, 91,2% em 2019, negros ou pardos, 58,8%, e adultos, 58,8%. Ademais, estima-se que 70,6% dos homicídios no município nesse mesmo ano tenha envolvido o uso de arma de fogo.

Saneamento em Carapicuíba

Estima-se que 100,0% da população de Carapicuíba tenha sido atendida por serviço de coleta de resíduos domiciliares em 2019, percentual maior que a média dos 100 maiores municípios do Brasil analisados nesse ano. Esse resultado colocou a cidade na 1ª melhor cobertura entre as analisadas. O município ocupava a 1ª posição em 2010, com uma taxa de cobertura igual a 100,0%.

OBS: Devido a falta de informação em 2009, o ano de 2010 foi utilizado como ano inicial para o município no indicador. Não foram divulgados dados absolutos referentes ao indicador no ano inicial da série.

“Nos últimos quatro anos, temos trabalhado incansavelmente para melhorar a nossa cidade. Tenho certeza de que vamos avançar ainda mais na educação, saúde, segurança, saneamento, entre outras áreas.” Publicou o prefeito Marcos Neves em suas redes sociais.

Confira mais dados da pesquisa elaborado pela consultoria Macroplan clicando aqui

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